Trecho da Costa Barros é liberado

A sinalização e as calçadas padronizadas ainda não ficaram prontas no trecho entre as ruas Ildefonso Albano e Barão de Aracati, paralelas à rua Costa Barros, mas a via já foi liberada. O Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) realizou drenagem, recuperação asfáltica, padronização das calçadas e melhorou a sinalização. Iara Reis, 43, consultora de artesanato, mora nas proximidades e está satisfeita, mas crê que a obra poderia ter sido mais rápida. “Poderia ter mais agilidade”, afirma.
A obra na Costa Barros teve dois meses de atraso

A obra, prevista para terminar em 150 dias, teve dois meses de atraso. Segundo o Transfor, o trânsito foi liberado nesta etapa de conclusão para atenuar os transtornos. A reforma, que engloba o trecho entre as vias Tibúrcio Cavalcante e Dom Manuel, custou R$ 5,1 milhões. A finalização está prevista para o fim de janeiro.

Na rua Padre Valdevino, que também recebe obras do Transfor, comerciantes reclamam que a demora nas obras afasta clientes. Clever Dantas precisou demitir sete funcionários e está com um prejuízo de R$ 150 mil. “Eu vendia 120 mil litros de combustível por mês. Hoje, vendo 33 mil”.

Clever disse que foi informado oficialmente das obras um dia antes de começarem, em 14 de setembro, e que o prazo dado para reforma do trecho foi de 15 dias, mas até hoje a via continua bloqueada. Para ele, não há motivos para deixarem boa parte da rua interditada se alguns trechos já estão prontos.

O Transfor diz que são 40 funcionários de 7h às 19 horas. O POVO esteve no local de 9h às 10 horas de ontem, mas não viu operários trabalhando.

Conforme o Transfor, no trecho entre Tibúrcio Cavalcante e Barão de Studart resta o acabamento final nos cruzamentos. Serão realizadas a padronização das calçadas e a sinalização viária. A previsão é de que seja entregue dia 20.

A Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) informou que, no dia 25 de novembro, a Padre Valdevino, no trecho entre a Osvaldo Cruz e Tibúrcio Cavalcante, foi liberada. Porém, ficou sendo vistoriada para que fosse observado como o trânsito iria se adequar. Após uma semana, a AMC bloqueou novamente o trecho, pois o novo trajeto não suportou o intenso fluxo.

Fonte: Danilo Castro
Foto: Mauri Melo

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