Millennium BRT vai ser usado em Volks articulado para demonstração

A Caio encarroçou um chassi articulado da MAN/Volkswagen Caminhões e Ônibus com o modelo Millennium BRT Articulado. O ônibus será usado para demonstração pela fabricante de chassi. O modelo tem capacidade para transportar 38 pessoas sentadas, uma cadeira de rodas e 112 pessoas em pé. A carroceria tem 19 metros de comprimento e 2,6 metros de largura. Atendendo às normas atuais de acessibilidade, oferece elevador para cadeira de rodas, espaço para usuários com cadeira ou quem precisa de acompanhamento de cão guia e bancos para pessoas com deficiência física, idosos, gestantes, obesos, pessoas machucadas e recém operadas ou com crianças de colo.

O chassi é um Volkswagen 26.330 OTA articulado.

O mercado para veículos de grande capacidade deve registrar um acréscimo entre este ano e 2014 por causa dos investimentos em corredores de ônibus que são previstos nos planos de mobilidade das cidades que vão sediar a Copa do Mundo e as que contam com o PAC da Mobilidade. A Caio quer ampliar a participação neste segmento com o Millennium BRT . O ônibus é dotado de um design mais moderno, exigência do mercado nestes corredores de trânsito rápido, luzes internas e externas de LED, itinerários eletrônicos e poltronas injetadas.

É o primeiro modelo da encarroçadora paulista com a designação BRT. Este com chassi Mercedes-Benz O-500UDA

A Volkswagen/MAN também é nova no segmento de articulados e ônibus de alta capacidade e para corredores e da mesma forma quer aproveitar o momento que pode ser único. O Governo Federal passou décadas se eximindo da questão da mobilidade urbana que recaía sobre as costas de estados e municípios. Foi só a Fifa anunciar que o Brasil sediaria a Copa de 2014, que começaram as participações mais intensas do Governo Federal na área, investindo inclusive também em cidades que não vão sediar o evento mundial de futebol.
 
Após passarem a Copa e as Olimpíadas, ainda é uma incerteza se o governo continuará com vistas para a mobilidade urbana, ao menos com a mesma intensidade. Então, o momento é agora e as fabricantes sabem disso.

Fonte: Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

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