Toda vez que uma empresa encerra as atividades, ou mesmo quando há um aumento ou adequação da frota operante no sistema urbano de Fortaleza, as empresas oscilam de acordo com o parâmetro que o MOB vai apresentar agora.
Exemplo: se a prefeitura desse ordem de serviço para que a linha Grande Circular aumentasse a frota com 10 ônibus, esses 10 veículos somados às quilometragens de suas viagens iriam ser distribuídos para todas as empresas de acordo com o percentual de cada uma delas. Nesse momento, o Sindiônibus organiza todo o sistema distribuindo as vagas e trocando algumas por outras afim de que, na conta final, todas as 10 companhias ganhem exatamente de acordo com seus pesos.
Para reduzir também é da mesma forma: quando uma empresa fecha, é com base nesse percentual que cada uma recebe as vagas da empresa fechada para continuar honrando este parâmetro, mas há casos onde as concessionárias optam de não participarem da divisão, como no caso da Fretcar onde somente a Siará Grande e as 3 empresas do grupo Guanabara abriram mão de comprarem as vagas da companhia.
A seguir, o peso das empresas por percentual da maior para a menor:
Vega - 19,05%
Via Urbana - 14,68%
São José - 14,60%
Dragão do Mar - 12,24%
Fortaleza - 11,96%
Siará Grande - 6,53%
Maraponga - 6,37%
Santa Maria - 5,60%
Aliança - 5,38%
Santa Cecilia - 3,60%
Portanto, independente de frota operante, as maiores no sistema estão nesta ordem. Algumas delas possuem pesos parecidos, mas cada uma tem sua política de renovação e manutenção da idade média, e isso interfere na frota reserva.
Redação: Narcisio Santos
Não compreendi a parte em que fala das empresas comprarem as vagas. Essas vagas não são concedidas pela prefeitura de acordo com determinados critérios?
ResponderExcluir