Nos últimos 4 anos, o nível de qualidade dos motoristas e cobradores de ônibus tem melhorado gradativamente.
Há 10 anos, menos de 10% das empresas atuantes na época investiam em treinamento de seus funcionários. A liberdade exagerada era notória e motoristas desviavam o itinerário conforme sua vontade, haviam inúmeras queimas de parada, grosseria e intolerância aos passageiros, direção perigosa além de diversas outras situações.
Fato é que, ainda hoje, há casos que acontecem as situações descritas acima, mas numa minúscula intensidade em relação há 10 anos. Contudo, é perceptível os frutos dos trabalhos das equipes de Desenvolvimento Humano das companhias, que nos últimos 5 anos vêm ganhando mais valor, mais voz com o incentivo e autonomia patronal para a busca dessas melhorias, afinal, o cliente final (passageiro) é quem mantém todo o sistema de transporte coletivo, e merece ser respeitado.
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Programas de avaliação funcional também incentivam ao bom atendimento |
O MOB Ceará procurou o Sindiônibus para ter conhecimento sobre os dados para comprovar a percepção dos busólogos em relação ao assunto. O número de ocorrências em 2013 registradas pelo Alô Sindiônibus (4005-0956) foi de 10336, caindo para 6010 em 2017 em comparação aos 10 primeiros meses do ano. Os números registram queda de 4326 reclamações, que equivale a 41,85%. A expectativa é de mais melhorias, tendo em vista a modernização das gestões nas empresas, e consequentemente a percepção do valor do cliente em um sistema capitalista.
Fonte: MOB Ceará