A encarroçadora caxiense Marcopolo divulgou os resultados referentes ao desempenho do 2º trimestre de 2017 e o acumulado dos primeiros 6 meses desse ano.
A produção brasileira de ônibus atingiu 4.045 unidades no 2º trimestre de 2017, redução de 5,2% em relação ao mesmo período de 2016. No 1º semestre deste ano, a produção foi de 6.490 unidades, 7,8% inferior ao volume produzido no mesmo período de 2016.
* Mercado Interno
A produção destinada ao mercado interno somou 2.866 unidades no 2º trimestre de 2017, 9,9% inferior às 3.180 unidades produzidas no 2º trimestre de 2016. Nos primeiros 6 meses deste ano, a produção da Marcopolo foi de 4.232 unidades, 19,2% inferior ao volume produzido no mesmo período do ano passado.
* Mercado Externo

No 2º trimestre deste ano, foram registradas na receita líquida 2.810 unidades fabricadas, das quais 1.551 foram vendidas no Brasil (55,2% do total), 769 exportadas a partir do Brasil (27,4%) e 490 no exterior (17,4%).
PARTICIPAÇÃO NO MERCADO BRASILEIRO

O incremento na participação de mercado ocorreu em todos os modelos, destacando-se o maior volume de rodoviários, tanto pela recuperação do mercado interno, como pela continuidade dos bons volumes de exportação. O volume de micros também contribuiu para a melhora da participação no mercado, em grande parte pela consolidação da participação da Neobus. O destaque do trimestre foi a receita doméstica, que cresceu 48,1% na comparação trimestral, impulsionada especialmente pelo maior faturamento de rodoviários, com crescimento de 94,5% no 2º trimestre deste ano. A produção de rodoviários cresceu 75,9% no 2º trimestre de 2017 , em comparação ao mesmo período do ano anterior.

INVESTIMENTOS
No 2º trimestre de 2017, a Marcopolo investiu R$ 17,5 milhões, sendo R$ 6,4 milhões em máquinas e equipamentos e R$ 2,1 milhões em softwares e equipamentos de informática . Nas controladas, foram investidos R$ 6,6 milhões na San Marino/Neobus, R$ 0,8 milhão na Volare Espírito Santo, R$ 0,6 milhão na Polomex e R$ 0,8 milhão nas demais unidades.
ANÁLISE E PERSPECTIVAS
O segundo trimestre trouxe importantes sinais de melhora no mercado doméstico, especialmente no segmento de rodoviários, bem como manutenção dos níveis de exportação registrados no mesmo período do ano anterior. A carteira de pedidos apresenta-se com uma composição mais longa, quando considerado o atual quadro de mão-de-obra, e com carrocerias de maior valor agregado.
O segundo trimestre trouxe importantes sinais de melhora no mercado doméstico, especialmente no segmento de rodoviários, bem como manutenção dos níveis de exportação registrados no mesmo período do ano anterior. A carteira de pedidos apresenta-se com uma composição mais longa, quando considerado o atual quadro de mão-de-obra, e com carrocerias de maior valor agregado.
Em relação ao mercado de ônibus rodoviários, a regulamentação de acessibilidade que vigoraria a partir de 1º de julho, para todos os modelos, foi prorrogada para julho de 2018. De outra parte, a obrigatoriedade de redução na idade média da frota para as linhas interestaduais e internacionais para 8 anos até o final de 2017, 6 anos em 2018 e 5 anos para 2019, poderá gerar aumento de demanda neste segmento. No segmento de urbanos, indefinições sobre reajuste de tarifas e licitações ainda impactam os volumes de vendas e a rentabilidade.

Nas unidades externas, os destaques positivos ficam por conta das operações da controlada Polomex e das coligadas TMML e Superpolo. Nesse trimestre, a produção da unidade mexicana Polomex cresceu 20,3%. Ressalta-se também a redução de participação no capital social da unidade GB Polo, localizada no Egito, de 49,0% para 20,0%.
DESTAQUES DO 2º TRIMESTRE DE 2017
DESTAQUES DO 2º TRIMESTRE DE 2017
A Receita Líquida somou R$ 741,0 milhões, crescimento de 19,6% ante o 2º trimestre de 2016. O Lucro Bruto atingiu R$ 110,3 milhões, com margem de 14,9%. O Lucro Líquido alcançou R$ 26,0 milhões, com margem de 3,5%. A Produção Total da Marcopolo atingiu 2.860 unidades, com aumento de 36,5% perante o 2º trimestre de 2016.
Fonte: MOB Ceará
Colaboração: J. Alberto
Corre a notícia, de que a Caio comprou a antiga BUSSCAR, e que agora se chama CARBUSS... Agora é mais uma força, para gerar empregos para o país e espero que também grandes ônibus, assim como era a eterna BUSSCAR.
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