A greve dos motoristas e cobradores de ônibus, que já durava quatro
dias, chegou, ontem à noite, ao fim após reunião entre o Sindicato dos
Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Ceará (Sintro) e o
Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará
(Sindiônibus) na sede da Procuradoria Regional do Trabalho (PRT - 7ª
Região-CE). A categoria terá um reajuste salarial de 8,5%, o que
representa ganho real de 3,45%.
As negociações tiveram inicio, às 10h30, pelo procurador, Francisco Gerson Marques. As condições eram as mesmas da proposta feita pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), na última segunda (18), aos dois sindicatos. Depois, os diretores do Sintro e Sindiônibus voltaram para as suas sedes com o objetivo de discutir a proposta.
Uma nova reunião foi realizada às 18h, também na sede do PRT. Nessa ocasião cada ponto do acordo foi lido e discutido pelas partes. Mas somente uma hora e meia depois, às 19h31, o acordo foi assinado, pelos diretores e o fim da greve foi decretado oficialmente.
Motoristas e cobradores aceitaram o aumento linear de 8,5%, vale-refeição de valor de R$ 8,00 e também cesta básica de R$ 70,00, conforme os empresários haviam proposto. A categoria pedia 15% de reajuste.
Segundo o assessor político do Sintro, Valdir Pereira, durante toda a tarde o sindicato passou por todos os terminais de Fortaleza conversando com os motoristas e cobradores para saber o que decidiam em relação à proposta feita pelo procurador Francisco Gerson Marques. "A grande maioria votou pelo acordo e com isso todos os ônibus voltaram a circular normalmente já no fim da tarde".
Pereira acrescentou que essa mesma proposta aceita pela categoria já tinha sido defendida pela diretoria do Sintro. "Não é o ideal, mas é o maior ganho real da categoria", disse.
Volta à normalidade
O presidente do Sindiônibus, Dimas Barreira, comentou que o fim da greve representa a volta da normalidade no transporte público de Fortaleza. "Diante da necessidade, optamos por conceder esse reajuste para a categoria, que é o maior dos últimos tempos", frisou.
Além disso, o presidente acrescentou que o Sindiônibus vai aguardar que a justiça se pronuncie em relação aos casos de depredação e também sobre as prisões efetuadas durante o período da greve. "A única coisa que vamos pedir é o fim do dissídio, pois o acordo já foi feito".
Para Barreira, é importante que a greve desse ano sirva de análise para que a categoria amadureça em relação às negociações. "Todos tem que arcar com as consequências de seus atos".
O procurador Francisco Gerson Marques destacou que a reunião feita na sede da Procuradoria Regional do Trabalho se deve ao sucesso nas negociações da SRTE, na última segunda. "Demorou um pouco, já que começamos às 10h30 e chegamos ao fim somente às 19h30. Mas isso aconteceu porque os dois sindicatos consultaram as suas bases para saber se aceitavam ou não o acordo", disse.
Marques chamou atenção para o fato de que com o início da greve as negociações foram paralisadas, mas com o canal reaberto as partes acharam melhor fazer o acordo.
O procurador acredita que o amadurecimento do Sintro e do Sindiônibus ajudou. "Houve uma tranquilidade a maior parte do tempo. Mas em alguns momentos achamos que o acordo não daria certo".
As negociações tiveram inicio, às 10h30, pelo procurador, Francisco Gerson Marques. As condições eram as mesmas da proposta feita pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), na última segunda (18), aos dois sindicatos. Depois, os diretores do Sintro e Sindiônibus voltaram para as suas sedes com o objetivo de discutir a proposta.
Uma nova reunião foi realizada às 18h, também na sede do PRT. Nessa ocasião cada ponto do acordo foi lido e discutido pelas partes. Mas somente uma hora e meia depois, às 19h31, o acordo foi assinado, pelos diretores e o fim da greve foi decretado oficialmente.
Motoristas e cobradores aceitaram o aumento linear de 8,5%, vale-refeição de valor de R$ 8,00 e também cesta básica de R$ 70,00, conforme os empresários haviam proposto. A categoria pedia 15% de reajuste.
Segundo o assessor político do Sintro, Valdir Pereira, durante toda a tarde o sindicato passou por todos os terminais de Fortaleza conversando com os motoristas e cobradores para saber o que decidiam em relação à proposta feita pelo procurador Francisco Gerson Marques. "A grande maioria votou pelo acordo e com isso todos os ônibus voltaram a circular normalmente já no fim da tarde".
Pereira acrescentou que essa mesma proposta aceita pela categoria já tinha sido defendida pela diretoria do Sintro. "Não é o ideal, mas é o maior ganho real da categoria", disse.
Volta à normalidade
O presidente do Sindiônibus, Dimas Barreira, comentou que o fim da greve representa a volta da normalidade no transporte público de Fortaleza. "Diante da necessidade, optamos por conceder esse reajuste para a categoria, que é o maior dos últimos tempos", frisou.
Além disso, o presidente acrescentou que o Sindiônibus vai aguardar que a justiça se pronuncie em relação aos casos de depredação e também sobre as prisões efetuadas durante o período da greve. "A única coisa que vamos pedir é o fim do dissídio, pois o acordo já foi feito".
Para Barreira, é importante que a greve desse ano sirva de análise para que a categoria amadureça em relação às negociações. "Todos tem que arcar com as consequências de seus atos".
O procurador Francisco Gerson Marques destacou que a reunião feita na sede da Procuradoria Regional do Trabalho se deve ao sucesso nas negociações da SRTE, na última segunda. "Demorou um pouco, já que começamos às 10h30 e chegamos ao fim somente às 19h30. Mas isso aconteceu porque os dois sindicatos consultaram as suas bases para saber se aceitavam ou não o acordo", disse.
Marques chamou atenção para o fato de que com o início da greve as negociações foram paralisadas, mas com o canal reaberto as partes acharam melhor fazer o acordo.
O procurador acredita que o amadurecimento do Sintro e do Sindiônibus ajudou. "Houve uma tranquilidade a maior parte do tempo. Mas em alguns momentos achamos que o acordo não daria certo".
Fonte: Thiago Rocha
Foto: MPT-CE/Divulgação