Quem acompanha a história do transporte coletivo sabe que, no período compreendido entre as décadas de 1960 e 1990, a Caio era a principal fornecedora de carrocerias para ônibus no estado do Ceará, se destacando também no Brasil. Poucas foram as fabricantes das décadas citadas que conseguiram emplacar seus produtos em todas as empresas existentes no período.
A Caio foi a única montadora que alcançou pleno sucesso, com um de seus modelos de carroceria - o Vitória, em todas as empresas existentes em Fortaleza entre 1988 e 1995, período em que o modelo foi comercializado.
Com a extinção da unidade fabril em Jaboatão dos Guararapes (PE) em 1996, a participação da Caio foi lentamente diminuindo na capital, já que, até outrora, a marca de Botucatu tinha a localização como principal vantagem, pois ela era a única grande encarroçadora que, desde 1966, possuía uma planta no Nordeste.
Em Fortaleza, desde 2014, a Caio Induscar começou a sua busca da dominação do mercado. A qualidade se superou e o posicionamento comercial mudou, encarando a crise como uma oportunidade e não como ameaça.
Com a extinção da unidade fabril em Jaboatão dos Guararapes (PE) em 1996, a participação da Caio foi lentamente diminuindo na capital, já que, até outrora, a marca de Botucatu tinha a localização como principal vantagem, pois ela era a única grande encarroçadora que, desde 1966, possuía uma planta no Nordeste.
Em Fortaleza, desde 2014, a Caio Induscar começou a sua busca da dominação do mercado. A qualidade se superou e o posicionamento comercial mudou, encarando a crise como uma oportunidade e não como ameaça.
Voltar às marcas atingidas pelo Vitória, cujo o percentual de participação nas empresas era de 100%, é praticamente impossível, mas atingir mais de 84% é hoje uma realidade da marca paulista, que em menos de três anos já participa de todas as empresas que foi possível penetrar.
Outra conquista importante foi a aprovação no segmento rodoviário. Nunca antes, no estado do Ceará, a Caio forneceu veículos para empresas de fretamento e turismo que ultrapassassem cinco unidades. Hoje, a encarroçadora já participa de mais de seis empresas com modelos rodoviários, com mais de dez unidades na frota.