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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Mais Torino para a Viação Siará Grande

Estão a caminho de Fortaleza, mais quatro unidades para completar a renovação de 2013 para a Viação Siará Grande.

Os quatro veículos foram flagrados pelo busólogo Rafael da Silva Xarão na cidade fluminense de Petrópolis, e estão caracterizados com as numerações sequenciais de 14313 a 14316.

Os quatro veículos possuem características bastante semelhantes ao último lote de ônibus adquirido pela empresa, que atualmente tem as numerações 14311; 14312; 14317 e; 14318. São equipados com destinos dianteiro e lateral eletrônicos e vigia traseiro em fibra. Também são equipados com chassi Mercedes-Benz OF-1519 BlueTec 5 e carroceria Marcopolo Torino fabricados na planta industrial da Ciferal, em Duque de Caxias, RJ.

Em breve eles estarão circulando pelas linhas de baixa e média demanda da empresa.

Confira as imagens captadas por Rafael da Silva Xarão:
 

Fonte: MOB Ceará

domingo, 29 de setembro de 2013

Desativados: 41358: 41467: 42910: 43480: 43580:e alguns 2004 da Vega

As empresas Vega,  Terra Luz, Cearense e Dragão do Mar desativaram mais veículos de suas frotas, e você vai ficar atualizado dessas informações hoje:

A Auto Viação Dragão do Mar desativou mais um micro de fabricação 2008 que iniciou as operações somente em 2009, foi o 42910, um Sênior com elevador para cadeirantes que rodava atualmente na linha 359-Santa Tereza, e que foi efetivado primeiramente na linha Av. Aguanambi 1 e 2, confira as imagens dele:

Veículo já descaracterizado na garagem
A Terra Luz Transportes desativou um de seus ônibus mais antigos, o de prefixo 41358, o Caio Apache Vip representa um dos dois primeiros ônibus da empresa a possuir destino eletrônico, ele chegou em 2003 ainda como Rota Expressa, e possuía o prefixo 33358, atuou alguns anos na linha 600-Messejana/Frei Cirilo-Expresso, linha em que foi primeiramente efetivado naquele ano, confira algumas imagens dele:

 A Terra Luz também desativou um dos seus dois primeiros veículos a possuir o chassi OF-1722, foi o 41467, que em 2004 representou o primeiro veículo com este chassi a operar no sistema urbano de Fortaleza, na época foi efetivado na linha 052-Grande Circular 2, substituindo o 41129 na tabela.

Já a Cearense Transportes vendeu o 43580, que pertencia a empresa Santa Maria. O veículo entrou em nosso sistema em 2005, possuindo o prefixo 20516 e em 2010, passou alguns dias fazendo a linha 57-Fortaleza/Itapebussu no lugar da Autoviária Maranguape, à serviço da Expresso União, depois foi transferido para a SAFITUR- São Francisco Transporte e Turismo, ostentando o prefixo 25580, mas com a licitação, ele foi transferido para a Cearense, onde ganhou seu último prefixo 43580. Agora o veículo está no interior do estado, confira a imagem dele ainda em operação no SIT:

 A Cearense ainda vendeu para a mesma pessoa, o 43480, veículo este que começou suas operações ainda como 25480 da São Francisco, no ano de 2004, mas no mesmo ano foi transferido para a Cearense Transportes, o carro foi efetivo por mais de 5 anos na linha 387-Jardim Jatobá/Centro.



A Vega colocou seus novos 2013 para rodar, e com isso, desativou até o momento cerca de 10 veículos de fabricação 2003/2004, saiba quais foram eles:

35410 iniciou suas operações em 2004 ainda como 01410 pela empresa Rota Sol, na linha 101-Beira Rio.

35411 ao 35415 iniciaram suas operações em 2004 ainda como 01410 ao 01415 pela empresa Rota Sol, na linha 115-Jardim Guanabara/Fco Sá.


35416, 35417 já vieram de fábrica como Vega, sem passar pela Rota Sol, iniciaram na linha Lagoa Redonda 1 e 2.


35419 e 35420 chegaram ainda como Rota Sol, foram os últimos veículos a chegarem novo para a empresa antes de ser extinta, na época possuíam os prefixos 01419 e 01420, e rodaram na linha 070-Clube de Regatas/Parangaba.



Fonte: MOB Ceará

sábado, 28 de setembro de 2013

Empresa Vitória comemora mais um aniversário

Hoje, dia 28 de Setembro, completa-se mais um ciclo na história da maior empresa no ramo de transporte coletivo na região de Caucaia: A Empresa Vitória está em seus 57 anos de operações.


Este é mais um ano em que a empresa confirma seu lugar entre as maiores empresas de transporte de passageiros do Ceará, com forte apelo na renovação de frota e com o trunfo da tradição no segmento.

A Empresa Vitória iniciou suas operações em setembro de 1956, sob o comando das Organizações Guimarães. Entretanto, segundo o Banco de Dados do Cepimar, o nome fantasia "Empresa Vitória" existe desde 1943, fazendo a linha Fortaleza - Caucaia e com outros sócios.


A empresa iniciou suas atividades com sete caminhonetes - os ônibus antigos fabricados artesanalmente que usam como base os caminhões da época, e promoveu um crescimento constante com o passar dos anos, com o objetivo de se tornar uma referência no transporte coletivo de passageiros.


Ao longo da história, a Empresa Vitória marcou pelas inovações, ao ser uma das primeiras empresas cearenses a receber diversos modelos de carrocerias e chassis.
Entre eles, vale destacar as carrocerias Ciferal Padron Cidade e Caio Apache S21.


Além disso, ela foi uma das poucas empresas no Estado a possuir um Caio Vitória com chassi Scania L-113, que, na empresa, ganhou a numeração 141.


Outro destaque vai para as duas jardineiras Ciferal, que possuíam chassi Mercedes-Benz OH-1313. Com numerações 174 e 175 e telefone disponível aos passageiros, elas circularam na linha Fortaleza-Cumbuco de 1993 até meados do ano 2000, quando foram substituídas por micro-ônibus equipados com Ar-condicionado.


Atualmente, a Empresa dispõe de 24 linhas metropolitanas e 19 linhas urbanas em Caucaia, que são operadas por mais de 200 ônibus de sua frota e que transportam uma média de cerca de dois milhões de passageiros mensalmente.

A Vitória também preserva seus laços com a própria história, e mostrou isto ao lançar no ano 2000, o memorial da empresa, que mostra uma grande parte dos arquivos históricos. O memorial foi reformado em 2006, em comemoração ao cinquentenário da empresa.



O trabalho da Vitória é reconhecidamente de qualidade. Tanto que a empresa coleciona diversos prêmios de qualidade de gestão, políticas ambientais e propostas de cunho social.



Estas premiações mostram que o as decisões gestoras contribuíram diretamente para a solidez da empresa ao longo destes 57 anos.

Parabéns!

Cearense inicia a renovação de 2013

A Cearense Transportes, uma das 5 empresas que compõem o consórcio Expresso 05, deu início ao processo de renovação de frota de 2013.

Encontram-se no pátio da Marcopolo, três dos novos veículos que a empresa espera receber. Segundo informações, serão 6 veículos novos, sendo que três já foram finalizados e os outros 3 ainda estão no processo de fabricação.

Uma novidade presente nos veículos, é a utilização do destino lateral eletrônico, equipamento cada vez mais utilizado pelas empresas do estado, e o primeiro que a Cearense em um ônibus 0km.

Confira as imagens captadas pelo busólogo Leandro de Sousa Barbosa, onde estão presentes os ônibus 43322, 43354 e um pequeno detalhe do 43343:


Com o início das operações dos novos ônibus, a empresa deve retirar de circulação alguns veículos que possuem ano de fabricação 2004 e 2005, tornando a idade média da frota da empresa ainda mais baixa.
Vale ressaltar que a idade média atual da Cearense é uma das melhores ao longo desses 9 anos.


Fonte: MOB Ceará

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Um ano sem Busscar

Hoje, um ano após o decreto de falência da encarroçadora Busscar, o MOB Ceará traz um pouco da história desta tradicional e conhecida fabricante de carrocerias de ônibus, que é genuinamente brasileira.


Com sede na cidade catarinense de Joinville, a Busscar marcou por ter uma história de lutas e vitórias e pela sua garra para se manter no páreo entre as maiores encarroçadoras do país.

O embrião da marca

O início da história da Busscar começa com a criação de uma pequena marcenaria em Joinville, no mês de Setembro de 1946. O comércio, criado pelos descendentes de suecos Augusto Bruno Nielson e Eugênio Nielson, fazia móveis, esquadrias e balcões de madeira.

1ª Carroceria reformada - 1947
Até 1947, a empresa trabalhava apenas com pequenos móveis, e devido aumento das encomendas, a marcenaria começou a trabalhar com reformas de carrocerias de madeira para ônibus.

Chevrolet Gigante
Outra mudança no rumo da empresa, ocorreu em 1949, quando a primeira estrutura de carroceria para ônibus foi construida nas suas instalações. A carroceria, feita por encomenda de um empresário de Curitiba, foi montada em um chassi de um caminhão Chevrolet Gigante.

Um marco na história da empresa catarinense, ocorreu em 1956, quando Harold Nielson, filho mais velho de Augusto, participa do comando do negócio da família Nielson. Harold tinha uma visão mais ampla de crescimento, e foi o responsável direto pela transformação da pequena marcenaria, em uma das mais conceituadas encarroçadoras no Brasil.
Após a chegada de Harold, a empresa toma novos rumos e caminha a passos largos na vanguarda do segmento no Brasil, destacando-se com início da produção de carrocerias metálicas.

Primeiro ônibus moderno

1º Diplomata - 1961
Pouco depois do lançamento do revolucionário modelo Diplomata em 1961, a empresa da família Nielson deixa definitivamente o ramo da marcenaria e, em 1963, passa a se dedicar exclusivamente à produção de carrocerias de ônibus.

Por praticamente três décadas, o único modelo a ser produzido pela Nielson foi o Diplomata, que passou por sucessivas evoluções, para se adequar aos anseios de seus clientes.
 
Diplomata Articulado
Os ônibus urbanos eram uma necessidade nas grandes capitais, e a Nielson viu na década de 1980, a oportunidade de produzir seu primeiro ônibus para o segmento. O modelo "Urbanus", lançado em 1987, foi um grande sucesso de vendas.
 
Nielson Urbanus

Surgimento da marca Busscar

Em 1990, as Carrocerias Nielson passam a utilizar a marca BUSSCAR ÔNIBUS, dando início a marca que até hoje é conhecida no mercado Brasileiro e Internacional.
Com a mudança, a encarroçadora lança uma nova linha de ônibus rodoviários: Os modelos ElBuss e JumBuss, que sucederam o lendário Nielson Diplomata.

Em 1998, a marca de Joinville muda sua razão social: A então nomenclatura "Carrocerias Nielson S.A." passa a ser "Busscar Ônibus S.A.".


Ainda em 1998, a Busscar passa pelo seu primeiro grande baque: O trágico falecimento do visionário patriarca Harold Nielson em um acidente aéreo, comoveu a cidade e provocou mudanças no conselho gestor da empresa.

Harold Nielson
O legado de Nielson ainda permaneceu nos produtos, que estão ligados ao conforto e a durabilidade. Porém na área da gestão, a empresa sofreu profundas mudanças, como, por exemplo, a elevação do status de empresa para multinacional.

Lançamentos

Investindo no mercado nacional, a Busscar ingressou no mercado de micro-ônibus em 1999, com o modelo Micruss e inovou no mercado de urbano com o Urbanuss Pluss que tornou-se referência.


Em 2001 lançou a nova família dos rodoviários, VisstaBuss e Jumbuss;


Em 2002 o Urbanuss Pluss Tour, o primeiro ônibus de dois andares para turismo na America Latina;


Em 2003 o primeiro Midi Ônibus com motor traseiro no Brasil chamado Miduss.


As empresas do grupo Busscar

As empresas coligadas da Busscar tinha atuação no ramo da indústria automotiva. A TECNOFIBRAS, no setor de plásticos e desenvolveu tecnologia própria durante seus mais de 25 anos de atuação no mercado. A CLIMABUSS, especializada na produção de ar condicionado para ônibus, iniciou suas atividades em 2002.

A esquerda - Climabuss / A direita - Tecnofibras
No total, o grupo Busscar era Composto pelas Empresas Busscar Ônibus S/A, Bus Car Investimentos e Empreendimentos Ltda, Buscar Comércio Exterior S/A, Lambda Participações e Empreendimentos S/A, Nienpal Empreendimentos e Participações Ltda., TSA Tecnologia S/A, TECNOFIBRAS HVR Automotiva S/A e CLIMABUSS Ltda., todas administradas Pelos Sócios-Diretores Claudio Roberto Nielson e Fabio Luis Nielson.

Crescimento e Crise

Com as operações da Busscar com ambição no mercado internacional, os mantras de Harold – preservar o caixa e a rentabilidade – ficaram no passado. A ordem era produzir mais para conquistar mercados.
E parecia mesmo que a estratégia estava dando certo. Dois anos após a morte de Harold, em 2000, a Busscar abocanhava um terço do mercado nacional de carrocerias de ônibus. No segmento mais rentável, o de ônibus rodoviários, a participação da empresa chegava a 40%.

Mas a verdade é que o salto foi maior que as pernas. Apostou-se muito no exterior e os resultados não corresponderam às expectativas.

O único lugar em que a Busscar se deu relativamente bem foi na Colômbia, impulsionada pela reestruturação do sistema de transporte coletivo da região metropolitana de Bogotá.

A marca ainda está em operações na Colômbia e até lançou um modelo semelhante ao Panorâmico DD brasileiro. A Busscar Colômbia batizou seu modelo de "Busstar".



Enquanto na filial colombiana, tudo parecia bem, na matriz as decisões erradas, finalmente, cobraram seu preço. Por falta de recursos, somada com as crises de crédito internacionais da época, a produção da Busscar minguou rapidamente. Em 2001, a companhia produzia cerca de 434 ônibus por mês. Dois anos depois, eram 79 e, no começo de 2004, só quatro.

As esperanças pela reestruturação da empresa, foram lentamente acabando, com uma sucessão de empréstimos e planos de crédito, e o sonho acabou em 27 de Setembro de 2012, quando a justiça decretou a falência da Busscar Ônibus S/A e 8 de Empresas do Grupo Busscar.

Em setembro de 2013, a justiça autorizou o leilão de diversos bens da empresa para quitar suas dívidas, o que, mais uma vez, confirmou o fim das operações de uma das mais tradicionais encarroçadoras nacionais.

O espírito empreendedor da Busscar continua todos os dias, voltado à satisfação dos clientes e principalmente à frente do seu tempo, como uma empresa genuinamente brasileira, que sempre está olhando para o futuro, e cada vez mais trabalhando para construir e fortalecer a marca BUSSCAR conhecida como “A marca do ônibus”.

"Não é que eu nunca esteja satisfeito. É que quando você atinge um patamar, logo precisa dar o passo seguinte."
Harold Nielson

Fonte: MOB Ceará
Pesquisa: Redetec; Revista Amanhã; A Notícia. Blog Ponto do Ônibus