Em mais uma matéria especial, o MOB Ceará vai revelar algumas características e curiosidades sobre o último micro-ônibus da fábrica carioca Ciferal: O Minimax, que teve uma curta, mas intensa trajetória.
O lançamento do Minimax ocorreu em 2004, apresentando um ousado conceito na construção de sua carroceria, que a tornou mais leve e resistente que as utilizadas nos concorrentes.
A carroceria construida pela fábrica controlada pela Marcopolo S.A. foi desenvolvida para atender as necessidades e expectativas dos frotistas por um veículo pequeno, mais ágil que os ônibus convencionais e com preço competitivo. Com peso cerca de 300 quilos menor que os concorrentes e manutenção simples, o Minimax se destacava pelas características de funcionalidade para o transporte em centros urbanos.
Leveza da carroceria
O conceito de construção da estrutura desenvolvido pela Marcopolo, possibilitou um conjunto leve e resistente, sendo formado por aneis estruturais passantes em aço, que envolvem a carroceria e garantem a rigidez desejada.
A inspiração
Assim como o irmão maior, o Minimax dispõe de alguns atributos que beneficiam passageiros e frotistas, como a boa (para a época do lançamento) área envidraçada e o espaço interno. A estética também é semelhante, tanto que os dois modelos compartilham diversos componentes da carroceria, para assim, garantir um menor custo operacional e a facilidade de reposição de peças.
Os chassis
O micro-ônibus foi desenvolvido para ser montado sobre os principais
chassis do mercado: Agrale (MA 8.5 e MA 9.2); Mercedes-Benz (LO-812 e LO-915) e;
Volkswagen (OD 9.150).
De acordo com o modelo de chassi, podia ter comprimento total de 7.900 mm a 8.400 mm; largura máxima de 2.350 mm; altura máxima, 2.940 mm, e altura interna de 1.950 mm.
De acordo com o modelo de chassi, podia ter comprimento total de 7.900 mm a 8.400 mm; largura máxima de 2.350 mm; altura máxima, 2.940 mm, e altura interna de 1.950 mm.
Essa versatilidade permitiu diferentes configurações internas, com
capacidade para transportar até 32 passageiros.
O fim da produção
Em 2007, os ônibus urbanos da Ciferal (Citmax e Minimax) deixavam de ser produzidos, por decisão da matriz, para concentrar sua produção no modelo Marcopolo Torino, na planta de Duque de Caxias.
Neste ano, a marca Ciferal passou a não mais ser ostentada nos ônibus "zero quilômetro", deixando os fãs da marca se contentando apenas com os veículos usados.
Neste ano, a marca Ciferal passou a não mais ser ostentada nos ônibus "zero quilômetro", deixando os fãs da marca se contentando apenas com os veículos usados.
O Minimax em Fortaleza
Na capital cearense, as empresas adquiriram diversas unidades do Minimax para o SIT, entre os anos de 2004 e 2005.
Em 2004, as empresas a adicionarem o modelo em suas frotas foram as seguintes:
- Viação Fortaleza, com 10 unidades (02412 ao 02420 e 02434);
- Via Urbana, com 8 unidades (30412 ao 30419);
- Maraponga, com 6 unidade (26435 ao 445 ímpares).
Em 2005, foi a vez da São José, que adquiriu 5 unidades (12501 ao 12505).
Fonte: MOB Ceará