Na garagem da São José de Ribamar, o barulho dos ônibus deu lugar aos
cadeados que fecharam o portão no último dia 3 de julho. A empresa não
participou da licitação para explorar os serviços de transporte público
na Capital. Este dia encerrou 45 anos de serviços e deixou mais de 300
funcionários parados.
Os locais visitados fazem parte
de onde sua história começou: bairro de Fátima. Entre os passageiros
que esperam os coletivos na avenida 13 Maio, o vendedor Raimundo
Ferreira se mostra espantado com o fato. Para ele, a empresa sempre foi
“zelosa”, por causa dos ônibus limpos.
No entorno da rodoviária Engenheiro João Tomé, os ônibus que atendem a linha deixada pela empresa circulam normalmente. Dona Neide vende seus almoços e, mesmo com os novos clientes de outras empresas, lamenta. “Espero que eles voltem a rodar aqui”.
Fonte: Antonio Laudenir/especial para O POVO
Fotos: Acervo MOB Ceará
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