
Segundo apurou a Polícia, no momento da ação
criminosa não havia nenhum passageiro no ônibus. No dia da ocorrência, o
motorista contou que o veículo foi incendiado por três homens, que
teriam chegado ao local de carro. O motorista afirmou ainda que, ao ver o
incêndio, tentou apagar o fogo usando o extintor do veículo. No
entanto, as chamas já tinham tomado conta do coletivo.
O
delegado Derval Costa, titular do 16º DP, disse ao O POVO que ficou
agendado, de comum acordo com o advogado da empresa, o depoimento do
motorista do ônibus para a próxima quarta-feira.
Foi feita
perícia no ônibus. O delegado aguarda o laudo, que tem prazo de 30 dias
para ser concluído. Derval Costa disse que ainda não chegou ao 16º DP a
relação das testemunhas do caso.
Logo nos primeiros momentos
após a ocorrência, a informação repassada por policiais militares à
imprensa é que o fato poderia ter ligação com as manifestações dos
profissionais que estão em greve. Já no dia seguinte, a Polícia informou
que também estava sob investigação uma suspeita de que o incêndio pode
ter sido provocado em represália ao atropelamento de uma criança de um
ano e oito meses. “Mas não há ainda um dado oficial sobre o assunto”,
afirmou o delegado, acrescentando que “tudo será investigado”.
Fonte: O Povo
Fotos: Igor de Melo/ Emanuella Braga